domingo, 25 de maio de 2014

Odontologia, gestão e mercado.

Os números apresentados pelo boletim 7/13 do Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, reflete a realidade atual dos dentistas brasileiros, entre outros profissionais liberais. Nessa pesquisa podemos ver que os médicos lideram o ranking com rendimentos médios de R$ 8.459,45 seguidos pelos dentistas com rendimentos médios de R$ 5.367,31.  É importante que se faça uma interpretação dos números apresentados na pesquisa. No entanto, podemos tirar conclusões, de maior valor para a Odontologia, procurando entender as causas dessa realidade.
De acordo com  CNPL – Confederação Nacional das Profissões Liberais, profissional liberal é aquele que tem total liberdade para exercer a sua profissão. Também está registrado em uma ordem ou conselho profissional e é o único que pode exercer determinada atividade, o que o deixa com uma responsabilidade maior pelo produto de seu trabalho. Entram na lista dentistas, médicos, advogados, jornalistas, psicólogos, entre outras categorias.
Ao longo das últimas décadas, o dentista vem perdendo essa característica de profissional liberal, tornando-se um assalariado. E como assalariado, a média dos seus rendimentos estão reduzindo, a sua qualidade de vida está caindo e o seu prestígio social declina. Por que isso acontece? Devido a baixa empregabilidade da imensa maioria dos dentistas.
Empregabilidade é ter as habilidade que o mercado pede. Esses são os pilares da empregabilidade:
1. Preparo técnico;
2. Habilidade interpessoal, isso é, a capacidade de interpretar as intenções alheias e de exercer a liderança no grupo;
3. Habilidade de comunicação;
4. Habilidade de gestão e mercado;
5. Habilidade para utilização dos recursos tecnológicos.